domingo, 10 de janeiro de 2010

Árvore da Vida
(medalhão)
15 pedacinhos de arte

Árvore da Vida
(pregadeira)
15 pedacinhos de arte

Deusa
18 pedacinhos de arte

Santo António
22 pedacinhos de arte

Tela com Buda
25 pedacinhosde arte
MUDOU-SE

sábado, 12 de setembro de 2009

Detalhe
Buda laranja c/ cristais
15 pedacinhos de luz e arte

Detalhe

Buda granito c/ cristais
15 pedacinhos de luz e arte


Buda (tamanho grande)

40 pedacinhos de luz e arte

terça-feira, 8 de setembro de 2009




Terços em FIMO
várias cores
10 pedacinhos de luz e arte

sábado, 5 de setembro de 2009


TELAS c/ guardanapo
BUDA
7 pedacinhos de luz e arte (cada)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009


Tela preta com dourado com Shiva em verde/dourado aplicada
15 pedacinhos de luz e arte

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Buda Dourado

Há muito, muito tempo, numa terra distante, havia um Buda dourado. Esse ser magnífico era feito de toneladas de ouro puro e tinha a altura de dez homens. O grande Buda estava serenamente sentado na postura de lótus no jardim de um mosteiro, construído no alto de uma encosta que delimitava uma pacífica cidadezinha. Nesse local tão tranqüilo, eram muitos os peregrinos espirituais que permaneciam sentados, meditando aos pés do Buda dourado, contemplando as profundezas do próprio ser. ______ Um dia chegou ao mosteiro a notícia de que um exército inimigo, de uma cidade vizinha, estava a caminho para invadir aquele local. Essa informação perturbou os monges, pois eles sabiam que, se aquele exército descobrisse o Buda dourado, ele seria profanado e destruído. Apressadamente, os monges reuniram-se para tentar encontrar uma maneira de salvá-lo. Depois de examinarem muitas idéias, um monge propôs que se disfarçasse o Buda. "Vamos cobri-lo com lama, pedras e argamassa", sugeriu ele. "Então, os invasores vão acreditar que a estátua é só uma escultura de pedra." A idéia foi aprovada por unanimidade, e o projeto teve início. ______ Os monges trabalharam com afinco durante toda a noite. Iluminados pelo místico fulgor das tochas incandescentes, todos os monges, jovens e idosos, ofereceram orações e somaram forças para salvar o Buda. Finalmente, quando começava a despontar o dia no céu oriental, a última camada de concreto foi despejada sobre a cabeça do Buda. O grande deus de ouro tinha se transformado numa estátua de cimento. ______ E foi bom que os monges tivessem trabalhado com tanto zelo, pois mais tarde, nesse mesmo dia, os pesados passos e o ranger das rodas do exército guerreiro invasor se fizeram ouvir na entrada da cidade. Os soldados escalaram a colina onde ficava o mosteiro e enfileiraram-se ao longo do templo. Os monges, ansiosos, espreitavam a procissão, orando com todo fervor para que nem uma centelha de ouro brilhasse em meio ao revestimento que disfarçava o Buda. O exército passou, e os soldados mal olharam para trás. Os monges deram um profundo suspiro de alívio - o plano tinha dado certo. O Buda passara despercebido. Assim, os monges retornaram satisfeitos às suas atividades. ______ Passaram-se anos, e depois de muito tempo o exército invasor abandonou a aldeia. Nessa ocasião, porém, todos os monges que tinham recoberto o Buda já tinham falecido ou saído do mosteiro. Na verdade, não restava na cidade ninguém para lembrar que a verdadeira natureza do Buda era de ouro. Todos os que estavam no mosteiro e na aldeia ocupavam-se com seus afazeres, e os que olhavam para a estátua acreditavam que fosse feita de pedra. ______ Mas, certo dia, um jovem monge estava sentado nos joelhos do Buda, meditando. Quando ele se ergueu, ao fim das preces, apoiou-se na perna do Buda, e um pedacinho de concreto despregou-se do joelho, caindo no chão. Surpreso, o monge observou que algo brilhava embaixo da pedra. Tirando os fragmentos, ele descobriu que existia um outro Buda por baixo daquele que todos contemplavam - e era de ouro! ______ O monge correu até o grande saguão do templo, onde os outros estavam estudando. "Venham imediatamente", ele gritou, "o Buda é de ouro!" ______ Os monges largaram o que estavam fazendo e foram em bando até onde ficava a estátua. Quando viram que o jovem monge estava falando a verdade, voltaram correndo para pegar marretas e cinzéis. Juntos começaram a retirar as pedras e a argamassa que haviam disfarçado o Buda por tantos anos. Não demorou muito para que todo o disfarce fosse removido, e o Buda dourado devolvido ao seu esplendor original. ______ A história do Buda dourado é verdadeira. Hoje ele está majestosamente assentado no Templo do Buda Dourado, em Bangcoc, na Tailândia, onde milhares de devotos se colocam a seus pés, encontrando refúgio na natureza áurea que há no interior de si mesmos. ______ Mas esta história tem um significado mais profundo. Existe um ser dourado dentro de cada um de nós. Por trás das fachadas, das defesas, das imagens que apresentamos ao mundo, existe uma alma brilhante e preciosa pedindo para se expressar. Em nosso íntimo existe alguém forte, sábio e compassivo. Alguém com imensa capacidade de dar e receber amor e conhecer as profundas verdades do coração. É esse alguém que temos buscado durante toda a nossa vida. O Buda dourado é você e eu. ______ Ao longo de anos a fio - de várias vidas, às vezes - nós nos protegemos da tão temida destruição recobrindo nosso verdadeiro eu com armaduras de proteção, máscaras de audácia e destemor, muros de pedra para defender-nos. De camada em camada, revestimos nossa natureza original com ilusões e inverdades a respeito de quem somos. A princípio, nossa intenção era apenas proteger-nos do sofrimento, mas assim mantivemos o amor a distância. Pensamos que poderíamos nos sair bem correspondendo a uma imagem de nós mesmos esperada pelo mundo externo, mas essa adaptação custou-nos o elevado preço da nossa vida interior. Ironicamente, na tentativa de fazer com que os outros acreditassem que éramos alguém que não éramos, acabamos enganando a nós mesmos. Se você contar uma mentira por tempo suficiente, começará a acreditar nela, e, enfim, o engodo enredará o próprio mentiroso. Induzimo-nos a acreditar que somos algo que não somos. Esquecemos da beleza e da grandiosidade do nosso verdadeiro eu e acabamos acreditando que não somos dignos de todo o bem pelo qual nosso coração anseia e que merece desfrutar. ______ Podemos esconder quem somos, mas não podemos destruir isso; quer queiramos, quer não, temos de descobrir a nossa verdade interior e viver para ela. Chega o momento em que temos de deixar de lado nossos receios e reafirmar o desejo do nosso coração. Não importa por quanto tempo o Buda tenha ficado disfarçado; a nobre aventura de reapossarmo-nos de nossa identidade começa no exato momento em que percebemos de relance o ouro que reluz embaixo da pedra. A verdade de nossa totalidade não foi maculada durante todo o tempo em que caminhamos imersos no sonho de nossa falsa identidade. Ao longo de todo esse percurso, nosso verdadeiro eu permaneceu intacto, inocente e tão perfeito quanto Deus o criou. Estamos e sempre estivemos perfeitamente a salvo. Os exércitos do medo vieram e se foram. Enquanto eles se perderam no pó, nós estamos aqui para construir novamente. Que as antigas recordações de terror não lancem sombras sobre a manhã que desponta. O Buda dourado vive.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Qual a melhor religião?
Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e Dalai Lama, Leonardo Boff explica: "No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos (Dalai Lama e eu) participávamos, maliciosamente, mas também com interesse teológico, perguntei-lhe no meu inglês capenga: - "Santidade, qual é a melhor religião?" Esperava que ele dissesse: - "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo." Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou: - "A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus, do Infinito".É aquela que te faz melhor."
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar: - "O que me faz melhor?" Respondeu ele: -"Aquilo que te faz mais compassivo"(e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... Mais ético...A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."
Calei, maravilhado,e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável... Não interessa qual a tua religião ou mesmo se tem ou não tem religião. O que realmente importa é a tua conduta perante o teu semelhante, tua família, teu trabalho, tua comunidade, perante o mundo... Lembremos:"O Universo é o eco de nossas acções e nossos pensamentos".A Lei da Acção e Reacção não é exclusiva da Física. Ela está também nas relações humanas. Se eu actuo pelo bem, receberei o bem. Se actuo pelo mal, receberei o mal. Aquilo que nossos avós nos disseram é a mais pura verdade: "terás sempre em dobro aquilo que desejares aos outros".
Ser feliz não é questão de destino. É de escolha.